O que é Absolutismo? Podemos dizer que a Monarquia e o Absolutismo

 

O que é Absolutismo - Imagem de um leão
O que é Absolutismo - Imagem de um leão

O que é Absolutismo? Podemos dizer que a Monarquia e o Absolutismo andam de mãos dadas, uma vez que a história marca os reis como figuras que tem todo o poder de uma nação. 

A partir do século XV, se consolidou na Europa um sistema político que apresentava a ideia de que o governante deveria ser o dono de todos os poderes.

Hoje, a gente pode pensar que um conceito desses é um verdadeiro absurdo e serve apenas para gerar monstros e ditadores, como acontece em Cuba e na Coreia do Norte. 

Mas, acontece que essa ideia, que hoje nos parece totalmente absurda, tem uma explicação muito boa e surpreendente.

Aqui você tem escolha! Você pode ler o texto, ouvir o áudio ou assistir o vídeo.  



No final da Idade Média aparece o Absolutismo


Surge esse primeiro modelo de governo que tinha como base a construção efetiva dos primeiros países do jeito que a gente conhece hoje. 

A Idade Média, como você sabe, foi a fase histórica que teve início no século V, imediatamente após a queda do Império Romano, e acabou no século XV. 

Para os feirantes, carpinteiros, ferreiros e outros comerciantes, que você conhece pelo nome depreciativo de Burguês, se tornava interessante ter uma área consolidada onde esses trabalhadores pudessem desenvolver suas atividades sem maiores contratempos. 

Portanto, a burguesia apoiou a figura do rei absolutista. Isso ocorreu muito por falta de outro modelo de governo.

É importante notar que


Nessa fase da história, o mundo estava saindo da Idade Média, ou seja, do Sistema Feudal que, como você sabe, era baseado em grandes propriedades. 

Mas não tão grandes que seja possível se comparar com o tamanho de um país.

Uma outra característica do Feudalismo era o trabalho semelhante ao trabalho escravo. 

Por aí você nota que não existia outro modelo conhecido para se comparar. 

Dessa forma, pode-se observar os inúmeros problemas que os comerciantes e prestadores de serviços tinham ao trabalhar num pequeno espaço de local, o Feudo.

Ao analisar as inúmeras unidades fiscais e monetárias que existiam e que, portanto, dificultavam a vida do empreendedor da época, me faz lembrar das dificuldades que os pequenos empresários sofrem no Brasil, de hoje. 

Inclusive temos muitos vídeos que tratam sobre o mundo corporativo, para acessar clique neste link. 

Desse modo, a lógica era os comerciantes daquele tempo apoiarem esse novo modelo de governo que surgia. 

Esse espaço, chamado de Estado moderno, e com o poder nas mãos dos reis, era viável o desenvolvimento de uma série de características.

O Estado emergente tinha modelo legal único, uma burocracia e funcionários especializados e, assim, conseguia elaborar e fazer cumprir as leis e os códigos administrativos, além de um exército permanente. 

Fora as questões políticas, devemos salientar que o vínculo com os valores religiosos teve grande relevância para a realeza se consolidar como líder máximo da nação.

Mas a igreja não ficou sozinha nesse processo


Para a consolidação de todo esse sistema, foi criado um aparato ideológico.

Filósofos como Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Jean Bodin desenvolveram obras abordando o tema “absolutismo” que ficaram famosas. 

O filósofo Thomas Hobbes foi um destaque na defesa desse modelo de governo, inclusive foi ele que lançou a obra literária o Leviatã. 

Nessa obra, Thomas afirma que o poder do rei é o único capaz de assegurar a defesa das pessoas dos perigos vindos do exterior. 

Jean Bodin, apresentou o rei como o representante divino na Terra, e por isso justificava as pessoas deverem obediência ao todo poderoso rei. 

Nessa mesma linha de pensamento, surge Jacques Bossuet, alegando que o poder do monarca teria sido entregue por Deus aos reis na terra. 

O Absolutismo como forma de governo deixou de existir por volta do século XIX, visto que já era rejeitado pelos ideais iluministas.

A Revolução Francesa e o fim do Absolutismo


Que surgiram a partir dela contribuíram para o fim dessa forma de governo em toda a Europa. 

Tais mudanças buscavam a descentralização do poder, ou seja, o oposto do que era defendido até então, como também questionavam a teoria da vontade divina do poder real, pois o Iluminismo defendia a racionalização do pensamento humano. 

A economia do Estado absolutista era baseada na cobrança de impostos, na venda de cargos, no sequestro de bens e na distribuição de alvarás para o comércio e para a navegação. 

Ficaram marcadas na economia do Absolutismo as práticas do mercantilismo, isso é traduzido pelos historiadores como um estágio entre o Feudalismo e o Sistema Capitalista. 

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 A imagem deste artigo foi editada no: Canva

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