Absolutismo Monárquico - Castelo |
Absolutismo Monárquico foi um modelo de governo que valorizava o poder total do imperador que nasceu para atender às necessidades da nobreza feudal e dos comerciantes da época.
O Absolutismo foi um sistema político que defendia o poder absoluto do monarca sobre o Estado e foi comum no século XVI até meados do século XIX na Europa.
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O Absolutismo Monárquico estava ligado com...
Essa organização de governo estava ligada com a formação dos Países que a gente conhece atualmente, da mesma forma que se relacionava a uma série de outras transformações.
Foi por meio do Absolutismo que os monarcas conseguiram o poder de fazer leis sem ter a necessidade de aprovação social e criar impostos para financiar seus projetos.
Normalmente, o rei absolutista se envolvida nos assuntos religiosos, chegando algumas vezes a controlar o clero.
O Absolutismo Monárquico é muitas vezes confundido com a doutrina conhecida como "Direito Divino dos Reis", que reza que o poder e a autoridade do rei vêm diretamente de Deus.
Isso representava que os reis só podem ser destituídos pela vontade de Deus.
Há também uma diferença entre o Absolutismo Monárquico e o Despotismo, pois este último é quase como uma derivação do Absolutismo Monárquico.
No Despotismo, o rei age sem qualquer preocupação com o povo.
Ao contrário do Absolutismo, que tem respaldo teórico e é um regime defendido por vários escritores, incluindo Nicolau Maquiavel, Jean Bodin, Thomas Hobbes, e outros.
Alguns desses autores argumentam que o Rei Absolutista e soberano também é a vontade de Deus.
O despotismo, inclusive foi tema de um artigo do nosso Blog, você pode acessar através deste link.
O Absolutismo Monárquico começou ainda na...
Muitos pensadores deste período histórico desenvolveram teses a respeito do regime absolutista, como Thomas Hobbes em Leviatã, Maquiavel em O Príncipe, entre outros filósofos.
O Absolutismo foi de grande benefício para classe dos trabalhadores do setor comercial, por isso, o rei recebia o apoio dos comerciantes.
Vários países da Europa aprovaram a forma absolutista de governo.
A França foi governada pelo absolutista mais famoso, o Rei Luís XIV, conhecido como o Rei Sol.
O Rei Luís XIV se notabilizou por sua frase famosa em que ele definia o sistema de governo numa simples frase, reza a lenda que ele teria dito: O Estado sou eu.
O Absolutismo Monárquico na Península Ibérica
Entretanto, o poder confiado aos reis lusitanos foi crescendo conforme o tempo ia passando.
Segundo alguns pesquisadores em Portugal, o Absolutismo começou com D. João I, se fortaleceu com D. João II, passou por D. Manuel I e acabou nos anos 30 do século XIX.
Na Espanha, o Absolutismo se criou a partir do casamento do Rei Fernando de Aragão com a Rainha Isabel de Castela, ocorrendo, dessa forma, a união dos reinos da Espanha.
No decorrer desta longa fase de existência do Absolutismo, os reis, em alguns momentos tiveram de ceder temporariamente suas atribuições, contudo, jamais perderam sua característica absoluta.
Apesar disso, é imprescindível observar que suas origens datam da Idade Média e que em muitas situações esse modelo político ultrapassou as linhas da Revolução Francesa.
Com o aparecimento do Iluminismo e com os princípios defendidos pela Revolução Francesa, o absolutismo encontrou o seu fim.
Sendo em muitas nações substituído pelo regime republicano, ficando assim o Absolutismo denominado como "Antigo Regime".
Antes de entrar em extinção
O Absolutismo é entendido como a maneira pela qual a organização do Estado, segundo um conjunto de condicionantes técnicos, sociais e mesmo geográficos, não consegue separar as condições da sua formação no período medieval.
O modelo econômico mais popular na vigência do Sistema Absolutista de governo era chamado de mercantilismo.
Esse modelo econômico era marcado por um estado fortemente envolvido em assuntos financeiros.
No mercantilismo, havia a noção de que o acúmulo de riquezas contribuiria para o crescimento do Estado, gerando influência, poder e respeito na visão das demais nações.
O mercantilismo é popular por empregar processos como, a industrialização, o metalismo, o protecionismo aduaneiro, tratados coloniais e balança comercial favorável.
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